segunda-feira, 22 de maio de 2017

Capítulo 2 - Bem-Vindo à Hyrule!

Depois do que aconteceu, Link preferia nem ter visto a droga da mensagem.
Ele não estava acostumado com fontes mágicas, meninas estranhas que usam rosa e gritam, e vilas destruídas macabras.

- Venha, vou te mostrar a cidade.
- Acho que daqui da fonte já dá pra ver tudo.
- Vê algum templo mágico?
- Não. Tem algum por aqui?
- Claro que tem. Basta seguir por aquela ruazinha ali.

Então eles seguiram pela rua e encontraram outra ruazinha, com quatro estranhas pedras os
observando.

- Essas pedras não são espiãs, certo?
- Só quando querem.
Link engoliu em seco e torceu para que aquelas pedras não fossem explodir ele ou algo do tipo.

Ao lado das pedras havia uma construção grande que parecia mais uma igreja. Zelda disse para entrarem lá.

- Este é o templo do tempo. 
- Onde estamos exatamente?
- Ué... No templo do tempo.
- Não. Quero dizer em qual estado, planeta, reino ou sei lá, alguma coisa assim.
- Ah, claro. Este é o reino de Hyrule.
- Hai quem?
- Hyrule.
- Ah tá.

Eles seguiram até um estranho balcão com escritas antigas.

- Aqui você colocas as três pedras e toca a música... Certo. Aí a porta abre e você encontra a Mas...
- O quê?
- Ah... Nada. Só pensando alto. Enfim, vai precisar de uma roupa melhor do que esse trapo que está usando.
- O quê? Como ousa?
- Veste isso aqui.

Então Zelda o deu uma roupa verde com um capus e um cinto com uma bolinha amarela em espiral.

- Agora vai lá fora se trocar.
- Mas e se alguém...
- Não vem ninguém aqui há séculos. Vai logo.

Dez minutos depois...

- Essa roupa é calorenta!
- Você se acostuma. Agora sua missão...
- Calma, o quê? Achei que só ia me mostrar o lugar, fazer eu vestir roupas de alface e fofocar pra pedras. Não achei que íamos salvar o mundo.

Então do nada eles escutam um estranho barulho de monstro.

- Ai droga. Mudança de planos. Não vamos salvar o mundo. Você vai.
- Calma, como é?

Puf!

E então Zelda desapareceu.

- Cadê ela??? ARGH! Escapou de novo. - Disse uma estranha voz que Link não sabia de onde vinha.
- Calma, o quê?
- Calado! Tenho que acha-la, senão lá se vai meu plano!

Então a voz parou de vez.